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Mostrando postagens de maio, 2014

BEBEL, MEIA NOITE LEVAREI TUA ALMA...

Não. Definitivamente não. A meia noite ele não levará porra nenhuma. Porra nenhuma. A alma dela sempre pertenceu a ele, sempre. E assim vice versa. Assim como dois e dois... Por mais que digam o contrário e por mais que ela não acreditasse. Por mais que ela não acreditasse mais nele... ... Meia noite. Exatamente meia noite. O relógio velho sobre o criado mudo apontava de forma clara e inequívoca o exato horário daquele momento. O exato horário. Meia noite. Cinicamente a exata meia noite de uma noite muito, mas muito chuvosa. Umidade em todos os cantos. Umidade em todas as peles. Em todos os poros. Em todos os lugares. Os raios e os trovões desabavam lá fora. Cruelmente fortes. Mas era meia noite. Meia noite. Simples assim. E a madrugada, linda e única, neste horário tudo perdoa e adora começar o seu reinado sob o cenário do caos. Adorável caos. Adorável amor. Adorável paixão. Adorável caos do reencontro. Adorável e inesquecível tesão. Inesquecível amor. Inesquecível. De anos e