Ela olhou todas aquelas fotos amarelas e velhas com desdém e pouco caso. Ela sempre detestou aquela casa com todas as suas forças. Sempre. Sempre detestou. Sempre detestou mas, no fundo, ela também sempre amou aquela casa. A sua casa. A sua irritante e maldita casa. Por vezes triste. Por vezes feliz. A casa tão cheia de estranhos, de dementes, de doentes. Pessoas, enfim, como ela. Talvez por isso a ambigüidade. Amor e ódio na mesma intensidade. Casa estranha. Tão cheia de nada, de vazio, de saudade, de solidão. E ela amava a sua vida. Por isso estava lá. Por isso estava lá. Observando, através de velhas fotos e ainda que com desdém, a velha e grisalha casa. A sua casa. Por todo o sempre com ela. “CEREMONY This is why events unnerve me They find it all, a different story Notice whom for wheels are turning Turn again and turn towards this time All she ask's the strength to hold me Then a