Ela olhou todas aquelas fotos amarelas e velhas com
desdém e pouco caso.
Ela sempre detestou aquela casa com todas as suas forças.
Sempre.
Sempre detestou.
Sempre detestou mas, no fundo, ela também sempre amou
aquela casa.
A sua casa.
A sua irritante e maldita casa.
Por vezes triste.
Por vezes feliz.
A casa tão cheia de estranhos, de dementes, de doentes.
Pessoas, enfim, como ela.
Talvez por isso a ambigüidade.
Amor e ódio na mesma intensidade.
Casa estranha.
Tão cheia de nada, de vazio, de saudade, de solidão.
E ela amava a sua vida.
Por isso estava lá.
Por isso estava lá.
Observando, através de velhas fotos e ainda que com
desdém, a velha e grisalha casa.
A sua casa.
Por todo o sempre com ela.
“CEREMONY
This is why events unnerve me
They find it all, a different story
Notice whom for wheels are turning
Turn again and turn towards this time
All she ask's the strength to hold me
Then again the same old story
World will travel, oh so quickly
Travel first and lean towards this time.
Oh, I'll break them down, no mercy shown Heaven
knows, it's got to be this time Watching her, these things she said The times
she cried, too frail to wake this time.
Oh I'll break them down, no mercy shown
Heaven knows, it's got to be this time
Avenues all lined with trees
Picture me and then you start watching
Watching forever, forever
Watching love grow, forever
Letting me know, forever.”
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