O MELHOR DE UMA FESTA SURPRESA ENTRE DOIS AMIGOS (AMIGOS???)
- Então tá - ele disse, com sua sempre igual e adorável cara de cínico, que ela conhecia tão bem e há tanto.
- Então tá? Só isso? - ela perguntou, irritada diante dele. Irritada por sempre cair no papo dele. Irritada por gostar tanto e tanto e tanto dele. Irritada por ser AMIGA dele - Você esquece o meu aniversário, eu não aguento, reclamo com você, peço carinho e você apenas pede desculpas?
- Oras, o que mais você queria? - ele se defendeu, tentando ter a situação sob controle. Tentando parecer apenas ele.
- Talvez eu merecesse mais.
- E eu não te dou sempre mais? - ele perguntou, esboçando um sorriso e acendendo um cigarro - Vamos dançar?
Ela o olhou de forma inacreditável. Com um misto de surpresa e raiva, de amor e ódio, de fúria e decepção, de paixão e paixão.
Apenas balançou a cabeça.
- Porra, hoje é meu anivresário e você, além de esquecer, me traz aqui no Clube Varsóvia. Lugar nada especial.
- Pô - ele quase gritou - Como assim "lugar nada especial". Foi aqui que eu te conheci.
Ela sorriu com desdém, feliz com seu sarcasmo, feliz com sua ironia, feliz por ter acertado o alvo. Em cheio - É mesmo? Eu não lembrava.
Ele percebeu o descaso e apenas retribuiu o sorriso - Olha, deixa eu dizer uma coisa. Não foi à toa que eu te trouxe aqui.
Os olhos dele brilharam. Agora estava ansiosa - Não?
- Não. Deixa eu te dizer uma coisa.
- O quê? - ela perguntou, agora rápida e ansiosa.
Ele fez um sinal com a cabeça e o dj mandou uma canção antiga, uma balada, uma canção cheia de idas e vindas. Uma canção deles.
- Somos amigos ou não? - ele perguntou.
Ela sorriu com a cabeça - Somos né?
Quando a gente conversa / Contando casos, besteiras
- Eu quero mais que isso.
Tanta coisa em comum / Deixando escapar segredos
Ela o encarou de uma forma surpresa - Como? Não entendi.
E eu não sei que hora dizer / Me dá um medo
- Porque você não ouve de vez em quando?
que medo
Ela levou a mão a boca, tentando disfarçar o sorriso, tentando disfarçar a alegria, tentando mostrar o amor e conter as lágrimas - Não estou entendendo - ela disse, não querendo acreditar.
Eu preciso dizer que eu te amo / Te ganhar ou perder sem engano
- Eu te amo, porra!
Eu preciso dizer que eu te amo
E o beijo que a pista presenciou foi absolutamente lindo, lindo, lindo. Dois amigos, uma história de amor. Um empurrãozinho para a confissão, o medo deixado de lado.
...tanto
E eu, pobre diabo, assisti naquela noite a tudo isso, largado no balcão do Clube Varsóvia, tomando minha vodka gelada e vagabunda e fumando meus Marlboros nada light.
E sorri como um tolo, feliz por, novamente, presenciar o amor, em sua mais simples e ingênua forma, porém a mais verdadeira...
... e agora não posso deixar de contar a vocês que o amor ainda existe...
... sorte nossa...
... toda nossa!
- Então tá - ele disse, com sua sempre igual e adorável cara de cínico, que ela conhecia tão bem e há tanto.
- Então tá? Só isso? - ela perguntou, irritada diante dele. Irritada por sempre cair no papo dele. Irritada por gostar tanto e tanto e tanto dele. Irritada por ser AMIGA dele - Você esquece o meu aniversário, eu não aguento, reclamo com você, peço carinho e você apenas pede desculpas?
- Oras, o que mais você queria? - ele se defendeu, tentando ter a situação sob controle. Tentando parecer apenas ele.
- Talvez eu merecesse mais.
- E eu não te dou sempre mais? - ele perguntou, esboçando um sorriso e acendendo um cigarro - Vamos dançar?
Ela o olhou de forma inacreditável. Com um misto de surpresa e raiva, de amor e ódio, de fúria e decepção, de paixão e paixão.
Apenas balançou a cabeça.
- Porra, hoje é meu anivresário e você, além de esquecer, me traz aqui no Clube Varsóvia. Lugar nada especial.
- Pô - ele quase gritou - Como assim "lugar nada especial". Foi aqui que eu te conheci.
Ela sorriu com desdém, feliz com seu sarcasmo, feliz com sua ironia, feliz por ter acertado o alvo. Em cheio - É mesmo? Eu não lembrava.
Ele percebeu o descaso e apenas retribuiu o sorriso - Olha, deixa eu dizer uma coisa. Não foi à toa que eu te trouxe aqui.
Os olhos dele brilharam. Agora estava ansiosa - Não?
- Não. Deixa eu te dizer uma coisa.
- O quê? - ela perguntou, agora rápida e ansiosa.
Ele fez um sinal com a cabeça e o dj mandou uma canção antiga, uma balada, uma canção cheia de idas e vindas. Uma canção deles.
- Somos amigos ou não? - ele perguntou.
Ela sorriu com a cabeça - Somos né?
Quando a gente conversa / Contando casos, besteiras
- Eu quero mais que isso.
Tanta coisa em comum / Deixando escapar segredos
Ela o encarou de uma forma surpresa - Como? Não entendi.
E eu não sei que hora dizer / Me dá um medo
- Porque você não ouve de vez em quando?
que medo
Ela levou a mão a boca, tentando disfarçar o sorriso, tentando disfarçar a alegria, tentando mostrar o amor e conter as lágrimas - Não estou entendendo - ela disse, não querendo acreditar.
Eu preciso dizer que eu te amo / Te ganhar ou perder sem engano
- Eu te amo, porra!
Eu preciso dizer que eu te amo
E o beijo que a pista presenciou foi absolutamente lindo, lindo, lindo. Dois amigos, uma história de amor. Um empurrãozinho para a confissão, o medo deixado de lado.
...tanto
E eu, pobre diabo, assisti naquela noite a tudo isso, largado no balcão do Clube Varsóvia, tomando minha vodka gelada e vagabunda e fumando meus Marlboros nada light.
E sorri como um tolo, feliz por, novamente, presenciar o amor, em sua mais simples e ingênua forma, porém a mais verdadeira...
... e agora não posso deixar de contar a vocês que o amor ainda existe...
... sorte nossa...
... toda nossa!
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