MALDITO... APENAS MALDITO
- Você é obcecado por canções tristes!
Ele estava quieto, em total silêncio, apenas relembrando a voz doce e suave e cortante e desesperada e cruel daquela garota.
- Você obcecado por pessoas más!
Ele sabia que ela estava certa. Totalmente certa.
Como sempre.
E no meio da sala suja, repleta de roupas jogadas, tênis encardidos, espelhos de coca, garrafas vazias, cinzeiros cheios, cds mal gravados, revistas antigas, jornais amarelos, recordações doloridas, fotos em pb, guardanapos amassados, ele fixava os seus olhos verdes e grandes e tristes em dois pequenos e amassados pedaços de papel.
O primeiro, que dizia:
Você é obcecado por canções tristes!
Você é obcecado por pessoas más!
Você é obcecado por quem te deixa doente!
Você espera que eu concorde com isso? Você espera que eu aceite isso? Você espera que goste disso?
O que você espera de mim?
O que, seu filho da puta?
Te odeio, como jamais achei que pudesse odiar alguém.
...
Alguém que eu amei muito mais do que a mim mesmo...
O segundo, apenas uma nota:
Jamais achei que pudesse amar tanto. Jamais achei ou imaginei que pudesse amar desta forma. Você é lindo. Você é breve. Você é urgente. Você é o cara que eu jamais achei que pudesse existir. Mal te conheço. Muito te amo. Always... Te amo...
E os seus olhos verdes e grandes e tristes perderam o poder de visão por poucos e breves segundos.
Tomado por dor, ele apenas desistiu de entender porque SEMPRE fazia tudo da maneira mais errada possível.
Maldito...
Maldito...
- Você é obcecado por canções tristes!
Ele estava quieto, em total silêncio, apenas relembrando a voz doce e suave e cortante e desesperada e cruel daquela garota.
- Você obcecado por pessoas más!
Ele sabia que ela estava certa. Totalmente certa.
Como sempre.
E no meio da sala suja, repleta de roupas jogadas, tênis encardidos, espelhos de coca, garrafas vazias, cinzeiros cheios, cds mal gravados, revistas antigas, jornais amarelos, recordações doloridas, fotos em pb, guardanapos amassados, ele fixava os seus olhos verdes e grandes e tristes em dois pequenos e amassados pedaços de papel.
O primeiro, que dizia:
Você é obcecado por canções tristes!
Você é obcecado por pessoas más!
Você é obcecado por quem te deixa doente!
Você espera que eu concorde com isso? Você espera que eu aceite isso? Você espera que goste disso?
O que você espera de mim?
O que, seu filho da puta?
Te odeio, como jamais achei que pudesse odiar alguém.
...
Alguém que eu amei muito mais do que a mim mesmo...
O segundo, apenas uma nota:
Jamais achei que pudesse amar tanto. Jamais achei ou imaginei que pudesse amar desta forma. Você é lindo. Você é breve. Você é urgente. Você é o cara que eu jamais achei que pudesse existir. Mal te conheço. Muito te amo. Always... Te amo...
E os seus olhos verdes e grandes e tristes perderam o poder de visão por poucos e breves segundos.
Tomado por dor, ele apenas desistiu de entender porque SEMPRE fazia tudo da maneira mais errada possível.
Maldito...
Maldito...
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