- Quem? – ela perguntou.
Ele nada disse. Nada. Apenas sorriu e ficou em silêncio.
Absolutamente mudo.
Silêncio total e absoluto.
Mudo e mudo e mudo....
Nada disse.
Nada.
Palavra alguma.
Apenas silêncio.
- Então? – ela insistiu.
Ele apenas sorriu.
- Nada? – ela provocou.
- Nada seu filho da puta? – ela insistiu irritada.
Ele apenas sorriu.
Novamente.
- Quem? - ela repetiu.
Quem é a vaca? – afirmou.
- Apenas eu – ele disse, cínico.
- Somente eu. Como sempre – concluiu.
Sorriram.
E talvez o nada virou alguma coisa.
Apenas alguma coisa.
Ela sorriu.
Ele também.
E muito....
Muito...
Pobres diabos confusos.
Pobres confusos.
Pobres.
De tudo...
De tudo
Principalmente amor....
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