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TODOS OS AMORES QUE HOUVER NESSA VIDA. TODOS

Ela entrou em casa completamente atordoada. Seus olhos brilhavam e seus lábios ainda estavam molhados pela paixão. Ela não acreditava em tudo aquilo. Não, ela não acreditava. Parou em frente ao espelho do hall da sala e ficou admirando suas feições. Percebeu que aquele brilho no seu olhar e o vermelho dos lábios era apenas...amor.

Um amor descoberto. Surpreendente. Novo.

Simplesmente amor? E ele precisa ser definido?

Ela encheu um copo americano de gim e virou em um gole. A mistura dos sabores era deliciosa.

No bolso do casaco dela, um guardanapo amassado e todo roto, escrito com pequenas letras feitas em lápis grafite:

Será que você ainda não percebeu que eu te amo, porra!
Então eu digo com todas as letras.
EU TE AMO.
Me dá um BEIJO AGORA!
Alice
”.

...

Ele entrou em casa completamente atordoado. Seus olhos brilhavam e seus lábios ainda estavam molhados pela paixão. Seu queixo ardia e o cheiro de perfume era intenso. Ele não acreditava em tudo aquilo. Não, ele não acreditava. Parou em frente ao espelho do hall da sala e ficou admirando o seu reflexo. Percebeu que aquele brilho no olhar e o vermelho dos lábios e o sorriso escondido era apenas...amor.

Um amor descoberto. Surpreendente. Novo.

Simplesmente amor? E ele precisa ser definido?

Ele encheu um copo americano de tequila branca e virou em um só gole. A mistura dos sabores era deliciosa.

No bolso do casaco dele, um guardanapo amassado e todo roto, escrito com descuidadas letras feitas em lápis grafite:

Será que você ainda não percebeu que eu te amo, porra!
Então eu digo com todas as letras.
EU TE AMO.
Me dá um BEIJO AGORA!
Pedro
”.

...

Eles entraram em casa completamente atordoados. Os olhos brilhavam e seus lábios não conseguiam desgrudar por tanta paixão. O cheiro dos perfumes e do tesão era intenso. Intenso e delicioso. Eles não acreditavam em tudo aquilo. Não, eles não acreditavam. Não pararam em frente ao espelho. Já sabiam, lá no fundo, que tudo aquilo era apenas...amor.

Um amor descoberto. Surpreendente. Novo.

Simplesmente amor. E ele precisa ser definido?

Eles encheram as suas bocas com beijos e saliva e paixão e viraram tudo em um só gole. Satisfação.

No chão do quarto, um guardanapo amassado e todo roto, escrito com excitadas letras feitas em lápis grafite:

Nando,
Será que você ainda não percebeu nos amamos, porra!
Então eu digo com todas as letras.
EU TE AMO.
Faz amor comigo, AGORA!
Lívia
”.


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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,