-Lua?
- Lua? Que porra de Lua? – ele perguntou.
- Lua de São Jorge. Lua de nada. Lua de nada. Nada.
Definitivamente nada..
Nada.
Uma canção.
Uma música, uma canção imbecil. Apenas isso. Nada demais, concluiu.
Definitivamente nada..
Nada.
Uma canção.
Uma música, uma canção imbecil. Apenas isso. Nada demais, concluiu.
- Nada? Simples assim? –ele perguntou.
- Nada. Simples assim. Simples assim – ela confirmou com raiva entre os dentes. Com muita raiva. O fígado em alta.
Fígado em alta.
Altas taxas.
Alto tudo.
Altas taxas.
Alto tudo.
Demasiado.
- Nada. Simples assim. Simples assim..
E o mundo termina assim...
- Nada. Simples assim. Simples assim..
Comentários