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MALIGNA


Um amigo?
Lindo.
Um show?
Médio.
Uma casa?
A dela.
Coxas?
Aquelas.
E bem, mas bem tatuadas.
Ela?
Maligna.
Pura maldade.
Madrugada?
Dos dois.
Lingerie?
Apenas no chão.
Ela?
Nua.
Ele?
Também.
Madrugada de beijos e desejos.
Coxas deliciosas e um pau delicioso.
Beijos e desejos.
E ela não ia aguentar.
Não.
Línguas deliciosamente afiadas.
Deliciosamente afiadas.
Saborosas e com desejo
Puro desejo.
Ela?
Ensopada.
Ele?
Duro.
Grande?
Ao menos para ela.
Ela?
Deliciosa.
Com certeza para ele.
Lingerie?
Apenas jogada no chão.
Sabores, vontades e aromas.
Tudo o que lhes era necessário.
Uma madrugada, uma manhã, uma tarde.
Um bom beijo e um amanhecer delicioso.
E ela nem lembrou de escrever sobre a canção.
Precisa de mais?
Claro que não.
Claro que não.

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,