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EU DANÇARIA SINATRA COM VOCÊ


- Dançaria? – ele perguntou surpreso e extremamente animado – Dançaria mesmo Sinatra comigo?
Ela apenas sorriu e nada disse. Nem um contra argumento. Nada.
- Dançaria? Mesmo? Mas e o punk, o hard core, o rock e o caralho a quatro que você tanto gosta? Você dançaria mesmo? – repetiu.
Ela sorriu e respondeu – Claro que sim. Claro. Com você eu dançaria qualquer coisa. Até tango.
Ele pareceu um bobo.
- Me leve para a lua então.
- Como? – ela perguntou.
- A lua. Me leve até ela.

FLY ME TO THE MOON

Fly me to the moon and let me play among the stars
Let me see what spring is like on Jupiter and Mars
In other words
Hold my hand
In other words darling, kiss me
Fill my heart with song
And let me sing forever more
You are all I long for
All I worship and adore
In other words
Please be true
In other words
I love you
Fly me to the moon
Jupiter and Mars
Fly me to the moon
Jupiter and Mars
Fly me to the moon
Fly me to the moon
Fly me to the moon
Fly me
…”

E a noite acabou perfeita.

Lua, drinques e tudo mais.


Tudo mais....


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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,