- O quê? – ele perguntou meio bobo, meio assustado.
- Vamos? – ela insistiu – Vamos? Você sabe fazer o quê. Sofá
vermelho, lembra? – ela provocou.
- Lembrei daquela música dos Smiths – ele disse – Me deu medo -
sorriu.
- Qual? –
ela perguntou surpresa.
- What she asked me at the end of the day Caligula
would have blushed.
- Canalha – ela disse – Você è mesmo um babaca. Um tremendo de um babaca.
- Sou nada. Sou romântico. Um dos últimos que existem. Um dos
últimos espécimes de românticos que existem no mundo. Você não vai achar nada
parecido no mercado. Por apostar. Pode apostar.
- Presunçoso – ela afirmou – Idiota presunçoso - ressaltou.
- Será? – ele provocou.
Ela agarrou o seu pescoço e lhe deu uma dos maiores beijos que
podia. Um dos maiores e mais apaixonados beijos que podia lhe dar.
Sofá? Mais do que isso. O amor venceu mais uma vez e Calígula,
coitado, ficou até encabulado...
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