Pular para o conteúdo principal


E AGORA, QUEM VAI CONSERTAR A LUA QUEBRADA?

...você não ia me proteger? Não ia?

A lembrança da sua voz doce e desesperada o afligia enquanto ele ia para casa...Odiou ela ter lhe mostrado aquele pequeno pedaço de papel. Odiou ELE ter escrito aquele pequeno e idiota pedaço de papel. Não foi justo. Definitivamente não foi justo. Mas, afinal, nunca é, não é mesmo?

...você não ia me proteger? Não ia? – ele lembrava, enquanto seus olhos percorriam o velho pedaço de papel, escrito por ele há tempos que mais pareciam séculos atrás...

"...e ele deu um tiro para a lua para celebrar o seu amor e para celebrar os seus beijos. A lua foi duramente atingida
e provocou uma espetacular chuva de estilhaços, que mais parecia uma chuva de fogos de artifício. Uma chuva de todas as cores, de todas as cores. Mas alguns pedaços caíram e algumas pessoas se feriram. Algumas pessoas menos ela...porquê ele estava lá para lhe proteger...sempre...
Beijos
Te Amo. Sempre.
"



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,