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...e percebam que esse será o último final de semana do verão. Aproveitem, curtam, relaxem, beijem, divirtam-se, enfim, façam valer a pena...é muito bom...e cuidado. Nunca sabemos quem vai nos ligar...

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por enquanto vai ficar sem comments mesmo, então, por favor, quem quiser sinta-se à vontade para mandar um e-mail...eu agradeço (e muito...)
A DOR DE OS OLHOS NÃO ENXERGAREM (ciúme) Já passava das duas da manhã quando ele decidiu sucumbir ao barulho daquela porra de telefone. Era a terceira vez que tocava no meio da noite durante aquela semana. E todas as vezes ele acordou e ele atendeu e ele não obteve resposta. Não era ninguém. Aliás, era alguém. Alguém muito próximo e alguém que ele conhecia bem, mas que se limitava a respirar e a não se identificar. Ele já não sabia mais o que fazer. Não sabia mais o que dizer. Ele apenas queria que aquele martírio acabasse e ele pudesse, enfim, dormir em paz e seguir a sua vida. Mas o barulho do telefone durante a madrugada era implacável. - Alô – ele disse, com a voz afogada em sono. Apenas silêncio foi a resposta. - Alô. Porra, porra, porra – ele gritou - Será que dá para você ligar para cá e ao menos dizer alguma coisa Mariana? Caralho. Será que vou ter que passar o resto das minhas madrugadas tendo que atender aos seus telefonemas insanos e insensatos. O que você aind...
BEIJANDO O CÉU - Certa vez, quando eu era muito pequena, minha mãe me disse que bastava ter pensamentos bons para eu poder flutuar e beijar o céu – ela disse, chorando. - E você conseguiu, não conseguiu? Bem ou mal... – sua melhor amiga perguntou, fazendo um carinho nos seus cabelos. - Consegui. E perdi tudo. De uma só vez, como seu fosse uma imbecil. - Mas você está aqui. Viva e sendo você. - E fodida também. E a partir de hoje eu vou sufocar todos os meus bons pensamentos. E sua amiga chorou junto. Querendo acreditar que ela ainda iria ficar bem novamente. Apenas querendo acreditar...
BOBAGENS SOBRE CÚPIDOS SÁDICOS Não há inspiração alguma. Não. Definitivamente não há qualquer inspiração. Nem uma foto, nem um desejo, nem um sorvete, uma dor, uma paixão, uma vida, uma morte. Não. Nada disso. Definitivamente, não há inspiração nesta manha tão cheia de chuva e nuvens chumbo. Pode ser o fim, o começo, o meio, qualquer coisa, mas o caminho parece liso, branco, único. Nada a dizer, nada a declamar, nada pelo que morrer, nada pelo que sonhar. O vazio entediante do espaço explode como uma tragada de nicotina no seu pulmão. E quando o tédio e o vazio são as coisas mais ressonantes em uma vida, ah, aí talvez seja melhor apenas chorar. beber umas tequilas, fumar algum cigarro. Entorpecentes. Escutar um disco de jazz antigo, mas jazz, porra, é das coisas mais chatas que existem na vida. Chato, chato, chato. Não que não seja maravilhoso ser Thelonious Monk ou John Coltrane. Neon e fumaça. Não, é chato apenas porque te faz sonhar e flutuar e lembrar do quão medíocre é e sempre se...