TRUE STORIES
- Alô? Pedro? – ela disse, com fina ironia na voz.
- Alô. Isso. Quem fala? – ele respondeu, sem conseguir disfarçar a surpresa e a decepção.
- Ora, já me esqueceu? Assim, tão fácil? Não esperava por isso – ela continuou, com a voz ainda mais mordaz – Depois de tantos bons momentos. Sei que foram curtos, mas você disse que foram ótimos.
Ele ficou em silêncio por poucos instantes e disparou – Claro que sei quem está falando, Carla. Claro que sei. Como está? – ele disse, nervoso, bastante nervoso.
- Eu vou bem. E você? Melhor?
- Indo. Como eu te disse, todos aqueles problemas andaram me tirando o sono. Mal saio de casa – ele afirmou, com muita convicção.
- Coitado. Mal sai de casa? Que tristeza. Logo você, um baladeiro de primeira – ela retrucou, direta.
- Espero que você não tenha ficado chateada comigo. Não deu mesmo para te ligar esses dias. Eu estou aqui em casa, atolado em serviço. Não bastasse tudo, ainda mais esse tipo de problema. Excesso de trabalho.
- Fico chateada por você. Quem sabe não nos vemos qualquer dia desse, não é? – ela provocou.
- Espero que sim. Não vejo a hora.
- Me diz uma coisa, você está em algum bar? – ela perguntou, arisca.
- Não. Claro que não. Não te disse que estou em casa, atolado em serviço – ele reagiu, indignado e nervoso. Bastante nervoso.
- Curioso. Bem curioso. Eu poderia jurar que você está em algum bar nesse exato momento.
Ele riu atônito e disse – Você está louca ou bebeu demais. Não sei qual das duas hipóteses, mas com certeza uma delas.
- Tem certeza? – ela insistiu.
- Claro que tenho pó – ele respondeu irritado.
- Então tudo bem. Mas posso te pedir dois favores?
- Claro.
- Então tá. Da próxima vez não vá a um boteco com essa ridícula camisa amarela e, por favor, não me ligue nunca mais. Otário.
E ele se virou, com cara de idiota, percebendo a presença dela no bar. Com absoluta cara de idiota...
- Alô? Pedro? – ela disse, com fina ironia na voz.
- Alô. Isso. Quem fala? – ele respondeu, sem conseguir disfarçar a surpresa e a decepção.
- Ora, já me esqueceu? Assim, tão fácil? Não esperava por isso – ela continuou, com a voz ainda mais mordaz – Depois de tantos bons momentos. Sei que foram curtos, mas você disse que foram ótimos.
Ele ficou em silêncio por poucos instantes e disparou – Claro que sei quem está falando, Carla. Claro que sei. Como está? – ele disse, nervoso, bastante nervoso.
- Eu vou bem. E você? Melhor?
- Indo. Como eu te disse, todos aqueles problemas andaram me tirando o sono. Mal saio de casa – ele afirmou, com muita convicção.
- Coitado. Mal sai de casa? Que tristeza. Logo você, um baladeiro de primeira – ela retrucou, direta.
- Espero que você não tenha ficado chateada comigo. Não deu mesmo para te ligar esses dias. Eu estou aqui em casa, atolado em serviço. Não bastasse tudo, ainda mais esse tipo de problema. Excesso de trabalho.
- Fico chateada por você. Quem sabe não nos vemos qualquer dia desse, não é? – ela provocou.
- Espero que sim. Não vejo a hora.
- Me diz uma coisa, você está em algum bar? – ela perguntou, arisca.
- Não. Claro que não. Não te disse que estou em casa, atolado em serviço – ele reagiu, indignado e nervoso. Bastante nervoso.
- Curioso. Bem curioso. Eu poderia jurar que você está em algum bar nesse exato momento.
Ele riu atônito e disse – Você está louca ou bebeu demais. Não sei qual das duas hipóteses, mas com certeza uma delas.
- Tem certeza? – ela insistiu.
- Claro que tenho pó – ele respondeu irritado.
- Então tudo bem. Mas posso te pedir dois favores?
- Claro.
- Então tá. Da próxima vez não vá a um boteco com essa ridícula camisa amarela e, por favor, não me ligue nunca mais. Otário.
E ele se virou, com cara de idiota, percebendo a presença dela no bar. Com absoluta cara de idiota...
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