OUVINDO O SOM DO MAR (AMORES POSSÍVEIS OU NÃO)
- Ouve – ela disse, tranqüila.
- O quê? - ela perguntou.
- O som, o barulho, essa sinfonia, essa música deliciosa – ela respondeu, sorrindo.
- Mas não há música alguma por aqui, querida. Estamos sozinhas nesta praia. Eu, você, o céu cinza, nossos medos e esse mar bravo.
- Então... o mar bravio. O som do mar. Apenas isso – ela retrucou, sem tirar os olhos do oceano – 7:15 da manhã. Você não acha essa a música mais deliciosa que poderíamos ouvir? A música mais romântica? – sorriu.
Ela olhou para ela com carinho e disse, calma e sorrindo – Você não desiste, não?
Ela retribuiu o olhar delicioso e respondeu – Não. Não desisto mesmo. Vou te amar para sempre. Quer você queira ou não. Quer você tenha medo ou não. Quer você rejeite isso ou não. Pode ter certeza.
E ficaram por lá, como duas estranhas, como duas amigas, apaixonadas, ouvindo o barulho do mar. Apenas ouvindo o barulho do mar.
- Ouve – ela disse, tranqüila.
- O quê? - ela perguntou.
- O som, o barulho, essa sinfonia, essa música deliciosa – ela respondeu, sorrindo.
- Mas não há música alguma por aqui, querida. Estamos sozinhas nesta praia. Eu, você, o céu cinza, nossos medos e esse mar bravo.
- Então... o mar bravio. O som do mar. Apenas isso – ela retrucou, sem tirar os olhos do oceano – 7:15 da manhã. Você não acha essa a música mais deliciosa que poderíamos ouvir? A música mais romântica? – sorriu.
Ela olhou para ela com carinho e disse, calma e sorrindo – Você não desiste, não?
Ela retribuiu o olhar delicioso e respondeu – Não. Não desisto mesmo. Vou te amar para sempre. Quer você queira ou não. Quer você tenha medo ou não. Quer você rejeite isso ou não. Pode ter certeza.
E ficaram por lá, como duas estranhas, como duas amigas, apaixonadas, ouvindo o barulho do mar. Apenas ouvindo o barulho do mar.
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