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Mostrando postagens de outubro, 2017

E A VIDA VIROU ISSO. UM DISCO...

E a vida virou isso. Um disco, um solo, um vício. Vício. Apenas isso. Como há muito ele não sentia. Como há muito ele não sabia. Não sabia. Não queria. Não sentia. Morte aos poucos. Morte em parte. Lentamente. Devagar e lentamente. Uma bola de luz estroboscópica. Anos setenta. Uma raridade. Morte. Nem aos poucos, apenas em parte. Vício. Apenas um vício. Como há tempos ele não sentia. Há tempos ele não sentia. Uma raridade. Uma novidade. Algo diferente. Mas a vida virou isso. Portas pantográficas, luzes de neon e beijos apaixonados. Muito apaixonados. Muito..

MÚSICAS, CANÇÕES OU... TANTO FAZ...

Músicas? Canções? Tanto faz. Às vezes é uma coisa. Às vezes outra. O inverso. Mas, tanto faz. Tanto faz. Com erro de português ou não. Com lágrimas... ... ou não. E ela? O adorava. Muito. Mesmo sabendo do seu ridículo gosto por música pop. Música para um babaca dançar. Nada demais. Músicas? Canções? Tanto faz. Às vezes é uma coisa. Às vezes outra. Com lágrimas... ... Ou não. Ou não... - E você? – ela perguntou. Ele fez apenas uma cara de surpresa – Como? - respondeu. - E você? Já ouviu True? Ele a olhou com espanto e surpresa. - Spandau Ballet? Ela sorriu. Ele também. - Ouviu? – ela prosseguiu. - Idiota – ele respondeu de forma grossa. Ela apenas sorriu. Sabia quem era ele. Sabia mesmo. Mesmo depois de tantos e tantos anos. Tantos anos... Tantos anos...