HER LIFE WAS FULL OF DRAMA (USED TO BE)
O dia estava cinza. Cinza como somente os invernos podem ser. Cinza como somente os seus olhos podem ser. Cinza como somente a neve suja pode ser.
Apenas cinza.
Mas, na verdade, naquela tarde ela pouco se importava com todo aquele cinza. Pouco se importava com todo aquele frio. Pouco se importava com todo aquele cenário de ausência de flores e de primavera.
Ela pouco se importava com o mundo.
Tudo o que ela queria era apenas um copo grande de capuccino quente, cheio de desejo, cheio de esperança, cheio de conforto e um par de cigarros de menta. Nada mais poderia fazê-la feliz.
Naquele café pequeno e fofo, localizado em pleno Parque Central, ela mal acreditava que tinha conseguido ir embora e deixado todos os seus problemas a um oceano de distãncia. Um mundo de distância. Uma vida de distância. Ela mal acrediata que, finalmente, estava feliz.
Naquele café apertado, pequeno e fofo, ela podia, finalmente, rir sozinha de todas as besteiras que havia feito na sua vida, de todas as besteiras e amores desfeitos que havia cometido. Ela podia apenas sorrir.
E ao seu redor havia apenas um dia cinza, cheio de preto e branco como somente os invernos podem ser.
Ao seu redor a sua vida, ao alcance da sua mão o seu capuccino e os seus cigarros de menta, e à sua frente, vários cartões postais.
Decidiu não escrevê-los.
Decidiu ver a vida passar e tentar sorrir ao menos um dia, sem dramas, sem gramas, sem pílulas coloridas e amores incertos.
Apenas ela e aquele dia cinza.
Repleto de cinza, de capuccinos quentes e cigarros de menta. Nada mais... mas alguém precisa de mais???
Claro que não... claro que não...
FOTO: BERNARD PLOSSU
O dia estava cinza. Cinza como somente os invernos podem ser. Cinza como somente os seus olhos podem ser. Cinza como somente a neve suja pode ser.
Apenas cinza.
Mas, na verdade, naquela tarde ela pouco se importava com todo aquele cinza. Pouco se importava com todo aquele frio. Pouco se importava com todo aquele cenário de ausência de flores e de primavera.
Ela pouco se importava com o mundo.
Tudo o que ela queria era apenas um copo grande de capuccino quente, cheio de desejo, cheio de esperança, cheio de conforto e um par de cigarros de menta. Nada mais poderia fazê-la feliz.
Naquele café pequeno e fofo, localizado em pleno Parque Central, ela mal acreditava que tinha conseguido ir embora e deixado todos os seus problemas a um oceano de distãncia. Um mundo de distância. Uma vida de distância. Ela mal acrediata que, finalmente, estava feliz.
Naquele café apertado, pequeno e fofo, ela podia, finalmente, rir sozinha de todas as besteiras que havia feito na sua vida, de todas as besteiras e amores desfeitos que havia cometido. Ela podia apenas sorrir.
E ao seu redor havia apenas um dia cinza, cheio de preto e branco como somente os invernos podem ser.
Ao seu redor a sua vida, ao alcance da sua mão o seu capuccino e os seus cigarros de menta, e à sua frente, vários cartões postais.
Decidiu não escrevê-los.
Decidiu ver a vida passar e tentar sorrir ao menos um dia, sem dramas, sem gramas, sem pílulas coloridas e amores incertos.
Apenas ela e aquele dia cinza.
Repleto de cinza, de capuccinos quentes e cigarros de menta. Nada mais... mas alguém precisa de mais???
Claro que não... claro que não...
FOTO: BERNARD PLOSSU
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