AS GAROTAS CANTANDO SKA E OS ÁCIDOS DE EMILY
Emily? Emily?
A voz é estridente e alta e cortante.
Afiada como os cacos de uma garrafa quebrada.
Afiada como uma faca voando em qualquer direção.
Voando em um bosque de neblina.
E ele está lá.
No bosque de neblina.
Um bosque psicodélico.
Um bosque de delírios.
Imagens derretidas e ácidos em alta dosagem.
Sentidos dispersos.
Perdidos.
Inversos.
Emily? Emily?
A voz é desesperada e drogada.
Machuca e faz sangrar.
Machuca como os cacos daquela garrafa quebrada lá em cima.
Uma bêbada garrafa quebrada.
E uma adaga louca voando em sua direção.
E ele está lá.
Bêbado num labirinto de desejos.
Num labirinto de neblina.
Num carrossel de delírios.
Imagens distorcidas.
Ácidos em alta.
Emily? Emily?
...
Ele acordou suando frio.
Perdido. Assustado. Exausto.
Emily?
Quem era Emily?
Ele não a conheceu.
Perdeu-se dela no meio da neblina.
Não viu o rosto.
Não viu os olhos.
Não viu o sonho.
Ficou parado esperando a adaga, a faca, a garrafa.
O suor molhava o lençol.
Puro sangue imaginário.
E ao fundo, de trilha sonora, o que ele ouvia era a sua vizinha gostosa escutando uma banda alternativa qualquer de garotas cantando ska.
Ska. Vejam só... ska!
Emily? Emily?
A voz é estridente e alta e cortante.
Afiada como os cacos de uma garrafa quebrada.
Afiada como uma faca voando em qualquer direção.
Voando em um bosque de neblina.
E ele está lá.
No bosque de neblina.
Um bosque psicodélico.
Um bosque de delírios.
Imagens derretidas e ácidos em alta dosagem.
Sentidos dispersos.
Perdidos.
Inversos.
Emily? Emily?
A voz é desesperada e drogada.
Machuca e faz sangrar.
Machuca como os cacos daquela garrafa quebrada lá em cima.
Uma bêbada garrafa quebrada.
E uma adaga louca voando em sua direção.
E ele está lá.
Bêbado num labirinto de desejos.
Num labirinto de neblina.
Num carrossel de delírios.
Imagens distorcidas.
Ácidos em alta.
Emily? Emily?
...
Ele acordou suando frio.
Perdido. Assustado. Exausto.
Emily?
Quem era Emily?
Ele não a conheceu.
Perdeu-se dela no meio da neblina.
Não viu o rosto.
Não viu os olhos.
Não viu o sonho.
Ficou parado esperando a adaga, a faca, a garrafa.
O suor molhava o lençol.
Puro sangue imaginário.
E ao fundo, de trilha sonora, o que ele ouvia era a sua vizinha gostosa escutando uma banda alternativa qualquer de garotas cantando ska.
Ska. Vejam só... ska!
Comentários
Bjs
Beijos