- Porra! –ela falou toda grossa, toda insana, toda tosca. Nada dela. Nada do que ela era. Nunca foi.
Ele apenas a observou e murmurou algo. Nada demais. Nada demais. Nada. Como sempre.
Ele nada disse.
- Porra, seu filho da puta! – ela gritou alto, toda grossa, toda louca, toda insana, absolutamente ela.
Ele chorou.
Ela? Também.
E a vida virou um casco de cerveja velha e de vinho consumido, conforme o gosto do freguês.
Ela chorou?
Sim.
Ele?
Também.
E?
A vida continua a andar.
Como sempre.
Ele?
Apenas queria dançar.
Em um salão de baile estonteante.
Em um salão de baile estoantente.
Lindo.
Como todos os sábados à noite devem ser.
Como todos os sábados à noite devem sempre ser.....
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