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CONVERSAS NA MADRUGADA E ALMAS GÊMEAS....


Eles conversavam sobre basicamente tudo.
Tudo.
E fumavam.
Juntos.
E muito.
Muito.
Muito mesmo.
A madrugada toda.A mesma marca de cigarro.
Coincidências adoráveis.
Adoráveis.
Surreal nos tempos de hoje.
A mesma marca de cigarro?
Puta que pariu.
Ele falava.
Muito.
Ela ouvia.
Muito.
Ela falava.
Muito.
Ele amava.
Muito.
Ela suspirava.
Deliciosamente.
Coisas em comum.
Muitas e muitas e muitas coisas em comum.
Tirando as deliciosas coxas dela.
As dele?
Vagabundas.
Mas ela amava.
Ainda assim.
Amava demais.
Eles conversavam e fumavam quase a noite toda.
Ela amava.
Ele também.
Ela fofa, uma menina.
Ele?
Também.
Pele?
Entrelaçadas.
Uma sob a outra.
Bem?
Se davam muitíssimo.
Muito em comum.
Pele e entranhas e idéias comuns.
Amor profundo.
Almas gêmeas.
Gêmeas?
Eles achavam que sim.
Amor muito profundo.
O final?
Não haverá tão cedo.
Não haverá tão cedo....
Definitivamente não....
Definitivamente...

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,