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NADA ASSIM. NADA...


- Nada é como se espera – ele disse, em ritmo triste, em ritmo de depressão.
Nada assim.
Nada.

Nada, no ritmo dele.
Nada.

No ritmo dele.

Totalmente diverso do Varsóvia.

Totalmente diverso.

Total.

O Clube Varsóvia vibrava e pulava.

Vibrava e pulava.

Muito.

Muito mesmo.
Como a fumaça dos cigarros vagabundos.
Como a fumaça dispersa.

Como se não houvesse amanhã.

Nada.

Como se não houvesse nada.

Nada...

Uma típica noite de celebração.

Celebração.
Entre aromas de cigarros baratos e cervejas vagabundas.
Aroma da noite.
Aroma de sempre.

- Nada é como se espera – ele repetiu, novamente em um ritmo triste, em um ritmo de depressão.

Um ritmo errado.
Totalmente errado.

Nada é como se espera.

Nada...

No ritmo dele e direto do Varsóvia ele sorriu.

Muito.

Uma criança apaixonada.

Um homem em amor repleto em seu coração.
Repleto.

Simples desta forma.

Simples assim.

Simples...

...


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NUCA

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