Nada é o que parece ser.
Nada.
Nada mesmo.
Nem a chuva, o granizo, os ventos fortes, os raios e os relâmpagos.
Nada.
Nada é o que parece ser.
Nada.
Nada mesmo.
Já que tudo muda, tudo transforma.
E eu odeio pessoas.
E não me envergonho disso.
Odeio quem devo odiar.
Pessoas más.
Sem coração.
Sem coragem.
Sem brilho.
Sem nada.
E eu as ignoro e desprezo e odeio.
Simples assim.
Pois, nada é o que parece ser.
Nada.
Nada mesmo.
Nem a chuva, o granizo, os ventos fortes, os raios e os relâmpagos.
Nada.
E, no fim, sobram apenas as tragadas de cigarro barato e os goles da vodka vagabunda.
Nada é o que parece ser.
Nada.
Nada mesmo.
Nem a chuva, o granizo, os ventos fortes, os raios e os relâmpagos.
Nada.
Nem a vodka.
E sequer o cigarro...
Sequer o cigarro...
Sequer ele...
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