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CATACUMBA
(for iris...)


Ela era simples e tranqüila e suave e gentil. Respirava tranqüilidade.

Ela queria amar. Apenas amar. Com toda a sua força, com toda a sua vontade, com toda a sua juventude, com todos os seus medos.

Problema de quem não acreditasse nisso.

Catacumba não a prende. Catacumba não a afeta. Catacumba não a aquece.

Ela queria apenas ser o que sempre foi. Uma pessoa apaixonada por tudo o que lhe dava prazer.

Apaixonada pela sua vida.

E isso NUNCA é pouco.

E se ele não percebia isso, quando olhava no fundo dos seus olhos, well, azar o dele. Perdeu o jogo, a vida, a aventura, o caminho.

Sorte dela. O leque de opções estava de novo aberto, conspirando a seu favor.

Ela sentiu o coração aquecido enquanto dançava ao ritmo daquele repinique eletrônico. A troca de olhares foi imediata e o leque voltou à sua mente.

Sentiu seu coração fervendo.

De repente, a noite era a melhor coisa que havia acontecido a ela. Ainda que dentro de uma catacumba. Um clube qualquer chamado Catacumba... para dançar e viver enquanto se pode sorrir.

E isso, bem, isso ela sempre poderá... sempre!!!


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