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LIKE A WONDERFUL STONE.


Ela não sorria, não sonhava, não chorava.
Nada.
Impávida, séria, fria, direta.
Apenas ela.
Apenas ela.
Queria mais do que isso, queria ser mais que isso.
Queria muito mais.
O mundo ao seu redor.
Apenas o mundo.
Linda como sempre, com seus olhos grandes e brilhantes e cheios de vida ela era seca.
Não sorria, não sonhava, não chorava.
Nada.
Impávida, séria, fria, direta.
Apenas ela.
A exceção existia.
Claro que existia.
Quando o via.
Apenas quando o via.
Seus olhos brilhavam, seu corpor fraquejava.
Sorria, sonhava, quase chorava.
Discreta
Impávida, séria, mole, apaixonada.
Apenas ela.
Pedras?
São duras e difíceis.
O seu coração?
Mole para ele e duro para o resto do mundo.
O que ela queria?
Um puta beijo e um mega abraço no Clube Varsóvia.
Deixar de ser tão dura.
Aparentemente dura.
Por culpa do amor.
Dura e cruel apenas por culpa do amor....
Pedra dura.
Coração mole.
Pedra dura.
Sujeita a mudança.
Olhos lindos.
Olhos lindos.
Olhos dela.
Com o brilho do amor e nem sequer com a lembrança das pedras.
Olhos dela...
Lindos.
Apenas lindos....
 
Pedra:
"Corpo duro, sólido, da natureza da rocha, e que, em geral, serve para construção.
Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
[Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
Dureza (semelhante à da pedra) que se encontra em alguns frutos.
Granizo.
Escol. Quadro-negro.
Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
Pedra de afiar ou amolar, arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
Pedra de ara, pedra de altar.
Pedra angular ou pedra fundamental, marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
[Figurado] Base, fundamento.
Pedra britada, pedra quebrada, miúda (em geral do tamanho de um ovo de codorna [dita "pedra 1"] ou um pouco maior [dita "pedra 2"]).
[Figurado] Pedra de escândalo, pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
Pedra filosofal, substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo criam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; fig. coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
Pedra fina ou semipreciosa, gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
Pedra de fogo ou de isqueiro, sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; O mesmo que pederneira.
Pedra lascada, pedra polida, diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
[Figurado] No tempo da pedra lascada, tempo remoto, muito antigo.
Pedra litográfica, carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
Pedra de mão, bloco de pedra (que se pode carregar com as mãos), usado em construção (geralmente alicerces).
Pedra preciosa, mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria. (Em muitos países, consideram-se como pedras preciosas apenas o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira.)."

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
O GUARDA SOL COLORIDO - Ei, olhe por onde pisa – ela gritou, a tempo de evitar que aquele garoto com cara de perdido esmagasse os seus novos escuros escuros. Ele a encarou meio sem jeito e sem saber o que estava acontecendo e não respondeu nada. - Não olha por onde anda não? – ela prosseguiu, agora mais calma, mas ainda querendo briga. - Desculpa, desculpa. Mas também, porra, convenhamos que não dá para ficar largando óculos de qualquer jeito numa praia lotada né? Qualquer idiota como eu, por exemplo, pode pisar neles – retrucou, sorrindo. Ela o olhou com atenção e reparou como ele era lindo. Muito bonito mesmo. Claro que não aquela beleza normal, de capa de revista, afinal isso só acontece nas merdas das novelas e tal, ele era apenas dono de uma beleza que a agradava e muito. Ele era dono de uma beleza absolutamente normal, absolutamente simples, absolutamente cotidiana. - Então, tô desculpado? – ele perguntou, querendo rir da situação. - Relaxa, cara. Eu é que ando estres
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