- Luz? – ela perguntou, toda doce, toda curiosa.
Suave.
Suave.
- Sim – ele respondeu seguro, sincero e firme.
Forte.
Forte.
- Da onde ela vem? Esta tal luz. Luz. Nada mais que luz. – ela perguntou de forma incrédula, insuspeita. Amor total.
Amor incondicional.
Amor incondicional.
Ele a encarou com seus olhos verdes e grandes e gordos. Repletos de tudo o que se pode ter.
Respondeu de forma direta e segura e forte – Ela vem daqui – e acariciou o centro do peito dela, de forma direta - Do fundo do coração. Lá do fundo. Bem do fundo.
Respondeu de forma direta e segura e forte – Ela vem daqui – e acariciou o centro do peito dela, de forma direta - Do fundo do coração. Lá do fundo. Bem do fundo.
- Mas e a luz? Vem da onde? Ela existe? – ela insistiu e perguntou novamente, toda doce, toda curiosa. Com amor. Com todo o amor.
- Sabe da onde ela vem? – ele respondeu direto. Seco, com firmeza. Sem dúvida.
Ela fez que não com a cabeça.
Ela não respondeu.
- Ela vem do seu coração, dos seus olhos, do seu amor. Simples assim.
- Mas e a luz? – ela perguntou novamente, toda doce, toda curiosa.
Apaixonada.
- Sim – ele respondeu – Apenas a luz.
E a noite se fez grande e gorda e bela.
Apaixonados.
Como todos os jovens são.
Como todos os jovens são.
Ainda que um esteja morrendo.
Ainda assim...
Ainda assim...
Simples assim...
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