Pular para o conteúdo principal

ENCONTROS. DESENCONTROS.

Encontros?
Encontros improváveis, encontros inusitados.
Apenas... encontros.
Encontros?
Adoráveis.
Mágicos.
Surpreendentes.
Inesperados.
Inusitados.
Encontros.
Simples assim.
Simples assim.
Ainda que na porta do Clube Varsóvia e sua música insana gritando lá dentro.
- Porra – ela disse, segura, antes de tomar mais um gole da sua cerveja – Faz tempo que não lhe vejo e falo com você.
Ele sorriu. Silêncio.
- Curioso – ela insistiu
- O quê? – ele perguntou, após um trago.
- Encontros. Reencontros. Desencontros. Idas. Vindas. Despedidas. Tudo. Tudo o mais. É algo absolutamente divertido. É a vida. A vida na mais pura e simples forma. Sumimos, Voltamos. Reaparecemos. Morremos. Nascemos. A vida é sempre boa, não? Inclusive trocar nomes.
Ele sorriu, sabendo sobre o que ela falava. Definitivamente.
Definitivamente.
- Quer entrar? – ela perguntou com um sorriso.
- E se dançássemos na calçada? – ele retrucou.
- Mas não vai chover? – ela disse.
Com um sorriso largo ele apenas respondeu – Foda-se. Foda-se.
E dançaram...
E apenas dançaram...
Muito...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,