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ENTÃO...
 

Então, estou assim.
Então, estou só.
Muito só.
Apenas eu.
Apenas eu.
Só.
Com um bando de babacas ao lado.
Um bando.
Só.
Apenas eu e nada mais.
Nada mais.
Um bando de babacas ao lado.
Um bando.
Então, estou assim.
Então, estou só.
Muito só.
Apenas eu.
Apenas eu.
Só.
E uma garrafa de vodka polonesa ao meu lado.
Uma boa vodka polonesa.
Muito boa.
Muito.
Cheia de graus e de desejos e de delírios e de vontades e de sonhos.
Muitos sonhos.
Então, estou assim.
Então, estou só.
Muito só.
Apenas eu.
Apenas eu.
Só.
E algum piano sendo dedilhado ao longo da vizinhança.
Ao longo da vizinhança.
Roupas íntimas?
Apenas lingeries sexys e roupões de seda e espartilhos de pin up.
Alguém precisa de mais?
Então, estou assim.
Então, estou só.
Muito só.
Apenas eu.
Apenas eu.
Só.
Sem lingeries e nem pianos e nada mais.
Apenas eu.
Apenas eu...
Eu...
 

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,