O QUE VOCÊ FAZ QUANDO SE SENTE ASSIM?
Ele estava sozinho. Bem, na verdade ele sempre esteve sozinho. Sempre. E hoje não era diferente, óbvio. Ele estava, mais uma vez, apenas sozinho. Nesta noite de sábado. Nesta noite fria. Nesta noite chuvosa. Ele estava sozinho, tendo como companhia apenas os seus amigos abstratos e inanimados. Tendo como companhia apenas os seus medos, os seus livros, os seus discos, suas fotos, seus desejos, suas vontades, suas idéias, suas intenções, seus cigarros, suas drogas, suas tatuagens, seus remédios, seus poemas, suas lágrimas. Bem, talvez ele não estivesse tão sozinho assim, mas, no fundo, não era nada disso o que ele queria. Ele queria, na verdade, estar em algum lugar vivo. Rodeado de amigos e conversas e goles de bar. Ele queria, na verdade, estar com o coração lotado de sangue. Lotado de amor ou paz ou gozo ou seja lá o que lhe desse vontade de continuar alive and kicking. Alive and kicking and loving. E ele não estava assim naquela noite. Ele estava apenas triste. E olhando através da janela do seu quarto, molhada pelas gotas gordas de chuva que caíam sem parar, ele pensou por que raios não tinha com o que se ocupar e por que raios ficava sempre esperando... sempre esperando alguém lhe chamar... mesmo um alguém desconhecido que jamais faria isso. E ele não sabia o que fazer quando se sentia assim. E as malditas lágrimas, essas filhas de uma puta, não o deixavam esquecer por um minuto sequer, que ele simplesmente não sabia o que fazer quando se sentia assim...
Ele estava sozinho. Bem, na verdade ele sempre esteve sozinho. Sempre. E hoje não era diferente, óbvio. Ele estava, mais uma vez, apenas sozinho. Nesta noite de sábado. Nesta noite fria. Nesta noite chuvosa. Ele estava sozinho, tendo como companhia apenas os seus amigos abstratos e inanimados. Tendo como companhia apenas os seus medos, os seus livros, os seus discos, suas fotos, seus desejos, suas vontades, suas idéias, suas intenções, seus cigarros, suas drogas, suas tatuagens, seus remédios, seus poemas, suas lágrimas. Bem, talvez ele não estivesse tão sozinho assim, mas, no fundo, não era nada disso o que ele queria. Ele queria, na verdade, estar em algum lugar vivo. Rodeado de amigos e conversas e goles de bar. Ele queria, na verdade, estar com o coração lotado de sangue. Lotado de amor ou paz ou gozo ou seja lá o que lhe desse vontade de continuar alive and kicking. Alive and kicking and loving. E ele não estava assim naquela noite. Ele estava apenas triste. E olhando através da janela do seu quarto, molhada pelas gotas gordas de chuva que caíam sem parar, ele pensou por que raios não tinha com o que se ocupar e por que raios ficava sempre esperando... sempre esperando alguém lhe chamar... mesmo um alguém desconhecido que jamais faria isso. E ele não sabia o que fazer quando se sentia assim. E as malditas lágrimas, essas filhas de uma puta, não o deixavam esquecer por um minuto sequer, que ele simplesmente não sabia o que fazer quando se sentia assim...
Comentários