BATALHAS PERDIDAS (PERDIDAS??)
“I begged you not to go.
I begged you, I pleaded.
Claimed you as my only hope
and watched the floor as you retreated.”
(The Good Fight – Dashboard Confessional)
Nada como uma boa luta. Nada como uma boa batalha.
Nada.
Nada tão revigorante e também nada tão assustador, pois quem poderá nos deter quando, no auge da nossa fúria, deixarmos todos os nossos pensamentos cristãos de lado, e então, nosso único objetivo se transformar em um estranho e prazeroso desejo de vingança?
Ninguém...
Mas... foda-se, como eu ia dizendo, nada como uma boa luta. Nada como uma boa batalha. Nada e nada e nada e nada.
Porém, estranhos, a batalha, ainda que boa, cansa o lutador.
Cansa, claro que cansa. Cansa e mente quem diz o contrário, o avesso, o reflexo, o espelho.
A batalha cansa quando o gosto de sangue se torna palatável e a garganta deixa de suportar engolir a dor e a rispidez e a maldade. O sangue desce como líquido nojento e viscoso e o estômago não consegue mais suportar tanto amargor.
E os olhos? Ah, os olhos fraquejam e revelam a verdade, revelam o pavor, revelam o medo. E as lágrimas caem, desaforadas, contra a própria vontade dos olhos de quem luta.
Nada como uma boa batalha.
Mesmo que perdida. E ela sabe disso, sentada na sua cama, admirando no espelho de retângulos o seu pálido reflexo. O seu pálido reflexo feito de luta e de sangue, de desejos e desesperos, de tédio e de medo, de coragem escondida e de orgulho despedaçado.
E ela não percebe que, embora bem raso, o reflexo também mostra que só se arrebenta quem tem coragem. Só se fode quem dá a cara, quem chora em público, quem rasga a alma, para o bem ou para o mal, para o sorriso ou para o mal.
Para o sol ou para o mal.
E coragem era o que ela mais tinha... embora ainda não soubesse disso.
Embora ainda não soubesse...
E no bilhete amassado, ela implorava para ele não ir, ela implorava para ele não ir, a sua única esperança... e o chão era seu único panorama, após ele fugir da luta...fugir inteiramente da batalha...
“I begged you not to go.
I begged you, I pleaded.
Claimed you as my only hope
and watched the floor as you retreated.”
(The Good Fight – Dashboard Confessional)
Nada como uma boa luta. Nada como uma boa batalha.
Nada.
Nada tão revigorante e também nada tão assustador, pois quem poderá nos deter quando, no auge da nossa fúria, deixarmos todos os nossos pensamentos cristãos de lado, e então, nosso único objetivo se transformar em um estranho e prazeroso desejo de vingança?
Ninguém...
Mas... foda-se, como eu ia dizendo, nada como uma boa luta. Nada como uma boa batalha. Nada e nada e nada e nada.
Porém, estranhos, a batalha, ainda que boa, cansa o lutador.
Cansa, claro que cansa. Cansa e mente quem diz o contrário, o avesso, o reflexo, o espelho.
A batalha cansa quando o gosto de sangue se torna palatável e a garganta deixa de suportar engolir a dor e a rispidez e a maldade. O sangue desce como líquido nojento e viscoso e o estômago não consegue mais suportar tanto amargor.
E os olhos? Ah, os olhos fraquejam e revelam a verdade, revelam o pavor, revelam o medo. E as lágrimas caem, desaforadas, contra a própria vontade dos olhos de quem luta.
Nada como uma boa batalha.
Mesmo que perdida. E ela sabe disso, sentada na sua cama, admirando no espelho de retângulos o seu pálido reflexo. O seu pálido reflexo feito de luta e de sangue, de desejos e desesperos, de tédio e de medo, de coragem escondida e de orgulho despedaçado.
E ela não percebe que, embora bem raso, o reflexo também mostra que só se arrebenta quem tem coragem. Só se fode quem dá a cara, quem chora em público, quem rasga a alma, para o bem ou para o mal, para o sorriso ou para o mal.
Para o sol ou para o mal.
E coragem era o que ela mais tinha... embora ainda não soubesse disso.
Embora ainda não soubesse...
E no bilhete amassado, ela implorava para ele não ir, ela implorava para ele não ir, a sua única esperança... e o chão era seu único panorama, após ele fugir da luta...fugir inteiramente da batalha...
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