NOITES CLARAS OU NOITES INCÔMODAS (APENAS PARA QUEM CHORA, APENAS PARA QUEM CHORA)
A noite estava muito clara.
Muito clara.
O reflexo suave do luar invadia a janela aberta e pousava, inconseqüente, na fotografia rasgada sobre a cômoda.
A noite estava tão clara, mas tão clara que, mesmo com as luzes apagadas, era impossível esconder do espelho as marcas e os sulcos deixados pelas incômodas lágrimas amargas. Lágrimas salgadas. Lágrimas indesejadas. Lágrimas inevitáveis.
A noite estava tão clara e era apenas uma criança. Maldita criança.
Ela estava deitada no chão, olhando o brilho invasor e apenas pensando em como esconder tanta dor...como esconder tanta dor.
Às vezes é apenas... impossível...
Impossível...
A noite estava muito clara.
Muito clara.
O reflexo suave do luar invadia a janela aberta e pousava, inconseqüente, na fotografia rasgada sobre a cômoda.
A noite estava tão clara, mas tão clara que, mesmo com as luzes apagadas, era impossível esconder do espelho as marcas e os sulcos deixados pelas incômodas lágrimas amargas. Lágrimas salgadas. Lágrimas indesejadas. Lágrimas inevitáveis.
A noite estava tão clara e era apenas uma criança. Maldita criança.
Ela estava deitada no chão, olhando o brilho invasor e apenas pensando em como esconder tanta dor...como esconder tanta dor.
Às vezes é apenas... impossível...
Impossível...
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