- Você é tolo? Um idiota completo? – ela perguntou sem cuidado, sem certeza, sem firmeza.
Ele apenas sorriu.
- É? – ela insistiu.
- Bem... – ele começou a responder meio sem nexo, meio sem prumo, meio sem nada – Devo ser. Com certeza.
Ela o encarou com raiva, muita raiva – Seus olhos eram puro fogo. Raiva concentrada.
Ele nada disse.
- Como? – ela repetiu – É ou não? Imbecil.
- Eu te amo – ele respondeu lacônico – Devo ser. Muito imbecil.
Ela apenas chorou e se beijaram, molhados e como se não houvesse amanhã.
Simples assim...
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