- Então, está tudo errado? – ele perguntou lacônico, cínico, com poucas palavras.
Uma única pergunta.
Cretina, boçal, indócil.
Ela apenas assentiu com a cabeça. Nada disse.
- Está? – ele insistiu.
Ela ficou muda. Apenas acendeu um cigarro mentolado.
Tomou um gole do seu gim tônica.
Muda.
Totalmente muda.
- Te odeio – ele disse, cheio de mentira, cheio de vontades, cheio de trejeitos.
- Eu?- ela rebateu – eu te amo, seu otário – Muito – completou cheia de mentira, cheia de contades, cheia de trejeitos.
Como acabou?
Como sempre acaba....
Do jeito delicioso que ELES decidem...
Apenas ELES decidem...
Só....
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