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O ESPARTILHO. E TUDO O MAIS. TUDO O MAIS. QUE SE PODE MOSTRAR E DESEJAR. TUDO. O QUE PODE EXISTIR A MAIS... A MAIS...


Tudo mais.

Tudo.

Tudo a mais.

Tudo à mostra.

Tudo muito à sobra.

Tudo sobra.

Tudo e nada.

Tudo.

Nada.

Vontades e desejos e frestas.

Muitas frestas.

Tudo mais.

Tudo a mais.

Tudo o que se desejava ver.

Coxas, pernas, calcinhas, lingerie.

Meias.

Tudo o mais.

Tudo a mais.

Tudo.

Mais do mesmo.

Muito de tudo.

Muito do mesmo.

Muito de tudo...

E ele?

Apenas um bobo que não sabia o que fazer.

Não sabiar para onde correr.

Um bobo.

Um tolo.

Mais do mesmo.

Muito de tudo.

Muito do mesmo.

Muito de tudo...

Apenas ele.

Apenas...

ele...

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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
O GUARDA SOL COLORIDO - Ei, olhe por onde pisa – ela gritou, a tempo de evitar que aquele garoto com cara de perdido esmagasse os seus novos escuros escuros. Ele a encarou meio sem jeito e sem saber o que estava acontecendo e não respondeu nada. - Não olha por onde anda não? – ela prosseguiu, agora mais calma, mas ainda querendo briga. - Desculpa, desculpa. Mas também, porra, convenhamos que não dá para ficar largando óculos de qualquer jeito numa praia lotada né? Qualquer idiota como eu, por exemplo, pode pisar neles – retrucou, sorrindo. Ela o olhou com atenção e reparou como ele era lindo. Muito bonito mesmo. Claro que não aquela beleza normal, de capa de revista, afinal isso só acontece nas merdas das novelas e tal, ele era apenas dono de uma beleza que a agradava e muito. Ele era dono de uma beleza absolutamente normal, absolutamente simples, absolutamente cotidiana. - Então, tô desculpado? – ele perguntou, querendo rir da situação. - Relaxa, cara. Eu é que ando estres
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