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BLANK GENERATION


E o baterista tocava de forma insana.
Insana.
Raivosa.
Louca, rápida e forte.
Muito forte.
Muito raivosa.
Como se não houvesse amanhã.
E elas?
Bem, elas apenas se olhavam. Apenas se olhavam.
Paixão, carinho e amizade.
E muitas doses de gim.
Muitas doses de gim.
E o baterista?
Bem, ele continuava tocando de forma e raivosa.
Apenas olhando o seu público.
Paixão, carinho e amizade.
E muitas doses de gim.
Muitas doses de gim.
E seus braços?
Doendo.
Assim como seu coração...
Assim como ele.


BLANK GENERATION
Richard Hell and the Voidoids

“ I was sayin' let me out of here before I was
Even born, it's such a gamble when you get a face
It's fascinatin' to observe what the mirror does
But when I dine it's for the wall that I set a place
I belong to the blank generation and
I can take it or leave it each time
I belong to the generation but
I can take it or leave it each time
Triangles were fallin' at the window as the doctor cursed
He was a cartoon long forsaken by the public eye
The nurse adjusted her garters as I breathed my first
The doctor grabbed my throat and yelled, "God's consolation prize!"
I belong to the blank generation and
I can take it or leave it each time
I belong to the generation but
I can take it or leave it each time
To hold the T.V. to my lips, the air so packed with cash
Then…





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NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,