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NADA PODE SER MELHOR QUE ISTO


O sol brilhava.
E eu?
Contente como nunca.
Contente como nunca.
Sem parecer realidade.
Apenas o sorriso dela.
Apenas o sorriso.
Nada mais, além dos beijos de morango.
Morango.
Mas o sol brilhava.
Muito.
Eu?
Contente como nunca.
Sorrisos de baunilha e deliciosos beijos de morango.
Deliciosos.
O sol brilhava.
Eu?
Apenas dormindo e sonhando.
Nada era real.
Nada.
Mas nada pode ser melhor que isso.
Um sonho bom.
Um grande sonho bom.
Um enorme sonho bom.
E quando acordei?
Ah... a realidade.
Apenas isso.
Apenas.
E doces memórias de sonhos bons.
Muito bons...





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NUCA

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APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,