Neon.
Apenas
neon.
Apenas
isso.
Neon
na madrugada.
Neon,
madrugada e fumaça.
Nada
mais além de tais coisas.
Neon.
Coisa
de velho.
Anos
oitenta.
Lembranças
ruins.
Neon.
Neon
barato na madrugada do centro da cidade, nos letreiros das padarias ainda
fechadas, dos puteiros abertos e dos botecos repletos de café ruim e bêbados
idiotas.
Apenas
neon.
Ruim.
Apenas
neon em letreiros vagabundos.
Bem
vagabundos.
Corações
derretendo.
Apenas
isso.
Apenas
isso.
E
ele querendo a bala dela, o seu doce.
E
ele querendo ainda o coração dela.
Higher than the Sun.
Apenas isso.
Neon.
Labareda
que queimou.
Labareda
que queimou.
E
como disse Vinícius, “...mata a gente,
mata de paixão...”
…
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