Pular para o conteúdo principal

QUANDO O AMOR...


When love breaks down.

Ele rompe.
Ele acaba.
Quebra.
Mesmo.
E muitas coisas acontecem a partir daí.
Lágrimas.
Chuva.
Raios e trovões.
Mentiras?
Algumas.
Ilusões?
Muitas.
E as coisas que fazemos após toda esta tormenta são apenas...
Nada.
Nada além de lamentação.
Nada além.
O amor se quebra.
Ele rompe e acaba.
O amor se rompe.
E ele a olhou com carinho e ternura, mesmo com a chuva desabando lá fora.
Lágrimas das nuvens.
Ele não sabia se desculpar.
De modo algum.
Não sabia dizer nada.
Ela também.
Mesmo com a cabeça cheia de vodka.
Mesmo com a cabeça cheia de nada.
Porra.
When love breaks down.
Ele acaba.
Quebra.
Mesmo.
E muitas coisas acontecem a partir daí.
Principalmente a ausência de palavras dos dois antes e depois dela sair pela porta.
Em definitivo.
Definitivo.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NUCA

Ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Definitivamente não. Sem contas, protestos, cobranças ou ligações indesejadas. Nada. Nada a perturbar. Existiam apenas os lábios de Fernanda em sua nuca. Lábios deliciosos e densos. Intensos. Sempre pintados de uva. Sempre lindos. E os arrepios. Muitos arrepios. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. Muito feliz. Não existiam mais as más notícias. Não. Defitivamente não. Havia um aroma de uva no ar. Um perfume. E palavras sussuradas na dose certa. Na dose certa. E ela entrava em transe. Transe total. O lábio de Fernanda em sua nuca a deixava completamente feliz. Muito feliz. E molhada. E o abraço que vinha depois era como um gatilho para uma boa noite. Toques. Reflexos. Seios.
APENAS RELÂMPAGOS... O beijo que você me deu sob o sol A chuva molhando os campos de maçã (Sob o Sol - Vibrosensores) Lembro que choveu MUITO naquela tarde. Muito mesmo. Mais do seria normal em qualquer outro dia, em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Tudo estava bem, mas o céu, como puro capricho, decidiu se rebelar. O céu, assim de repente, tornou-se cinza. Absurdamente cinza. Cinza chumbo, quase noite. E choveu muito mesmo naquela tarde. Como jamais eu pensei que poderia chover em qualquer outro dia normal. Em qualquer outro dia que não aquele. Maldito. Lembro-me que eu estava no parque central, quieto, pensando nas verdades que eu havia ouvido e arquitetando uma fuga mirabolante do viciado e repetitivo labirinto caótico que a minha vida havia se transformado. Lembro-me que não estava sol, nem tampouco abafado, e que, portanto, não havia tantas nuvens no céu capazes de provocar aquela tempestade. Não mesmo. Mas, ainda assim tudo aconteceu. Não me dei conta, e,