- Não aguento gente burra. Não. Definitivamente não aguento. – ele disse de forma arrogante, preconceituosa, pretensamente superior. Um bobo.
Um tolo.
Um bobo sem noção e nada mais.
Um bobo, ele.
Apenas todo ele. Apenas todo ele. Apenas todo ele.
Todo bobo. Todo burro. Todo ele.
Babaca.
Ela sorriu e respondeu – Gente burra? Burra? Tem certeza? Você é um trouxa – respondeu em alto som – Simples assim.
- Não entendi o seu sarcasmo – ele disparou.
- Não? - ela respondeu olhando para ele com os seus olhos brilhantes.
Olhos gordos, verdes, brilhantes e lindos. Muito lindos.
Lindos.
- Não aguento gente burra. Não. Definitivamente não aguento. – ele repetiu da mesma forma arrogante, preconceituosa, superior.
Um imbecil.
Ela? – apenas virou a sua tequila e se mandou.
Ele? – apenas pagou a conta e foi embora sozinho. Como em todas as noites... Todas as noites.
Pobres dos dois.
Pobres dos dois....
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